Jorge Harada, médico pediatra e presidente do COSEMS/SP
Jornal do COSEMS/SP: Jorge Harada, qual sua avaliação da gestão (2007/2009) da atual diretoria do COSEMS/SP que termina agora?
Jorge Harada: O saldo é bastante positivo, pois conseguimos firmar vários compromissos discutidos quando fizemos o planejamento estratégico, no início dessa gestão. Os resultados foram alcançados por conta de uma construção coletiva, com participação ativa dos membros da diretoria e do Conselho de Representantes Regionais (CRR) do COSEMS/SP. A estratégia dos apoiadores, que implantamos aqui em São Paulo, foi de fundamental importância, pois conseguimos capilarizar ações para a construção do Pacto pela Saúde e do SUS em nosso estado. Conseguimos elaborar uma agenda, uma série de compromissos, com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP), e isso foi de fundamental importância.
Jornal do COSEMS/SP: A que você credita a maior aproximação com a SES/SP que houve em sua gestão?
Jorge Harada: A maior aproximação do COSEMS/SP com a SES/SP aconteceu por uma série de conjunturas, como os atores que estão trabalhando na SES/SP no momento. Se não tivesse ocorrido essa aproximação, essa co-gestão, não teríamos conseguido avançar como avançamos. E eu acredito que essa aproximação tenha continuidade. Tanto COSEMS/SP quanto SES/SP têm responsabilidades e, claro, há divergências, não no que diz respeito ao que fazer, mas ao como fazer.
Jornal do COSEMS/SP: Liste os principais pontos de sua gestão.
Jorge Harada: Conseguimos desenvolver positivamente a questão da regionalização, com maior participação dos gestores e a implantação das 66 regiões de saúde. Os Colegiados de Gestão Regionais (CGR), implantados nas regiões, estão sendo de fundamental importância. Os CGR são capazes de identificar não só as questões de maior estrangulamento, mas também as qualidades do território e, assim, é possível construir o SUS na realidade das regiões. Podemos trabalhar regionalmente questões fundamentais do SUS, como incremento de financiamento, Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Gestão do Trabalho, Educação Permanente, Vigilância em Saúde, Promoção da Saúde e também as Redes de Atenção à Saúde, Gestão e Linhas de Cuidado. Os CGR têm uma responsabilidade muito grande e ascendente em nossa agenda. É importante que os CGR sejam um espaço de militância, de trabalho político, considerando o SUS como política pública, de inclusão social. É preciso fortalecer o movimento sanitário para que haja contribuição não só na saúde, mas na consolidação do processo democrático no país.
Outro ponto importante que conseguimos viabilizar foi a concretização da Programação Pactuada Integrada (PPI) no estado. Por mais que ainda seja preciso aperfeiçoar, sem dúvida conseguimos avançar, pois trabalhamos na perspectiva de atender às necessidades da população, como o aumento do acesso, a integralidade e a busca da equidade.
Jornal do COSEMS/SP: E o que mudou para o COSEMS/SP enquanto entidade?
Jorge Harada: Há um processo de fortalecimento de nossa entidade, não só fruto dessa gestão, mas das que nos antecederam também. Este fortalecimento é a efetiva representação dos tão diferentes municípios, para construirmos o SUS com justiça social. Essa gestão deu continuidade ao processo que faz com que os municípios sejam atores na construção do SUS. O CRR conta hoje com 64 membros, um aumento muito grande, já que antes eram 24. Com isso, há maior protagonismo e responsabilidades do gestor municipal, e isso é fundamental. O total apoio da diretoria, dos membros do CRR, dos apoiadores, dos funcionários do setor administrativo do COSEMS/SP, dos técnicos dos municípios que participam dos Grupos Técnicos Bipartite, tem feito a diferença e, com isso, conseguimos ações mais organizadas. A agenda com a SES/SP e o apoio do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e do Ministério da Saúde também são fundamentais.
Jornal do COSEMS/SP: Haverá eleições durante o XXIII Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, em Guarulhos. Como está sendo o processo de transição?
Jorge Harada: Estamos fazendo a transição de forma transparente e democrática, continuando na mesma linha de representatividade na diretoria, no que diz respeito à representação regional, partidária e econômica e ao porte de municípios. Acredito que será uma transição tranquila, para que não haja divisão. O nosso objetivo é manter a entidade coesa, garantindo a união dos gestores e o fortalecimento do COSEMS/SP para que possamos construir de forma solidária, atendendo às necessidades do movimento municipalista.
Jorge Harada: O saldo é bastante positivo, pois conseguimos firmar vários compromissos discutidos quando fizemos o planejamento estratégico, no início dessa gestão. Os resultados foram alcançados por conta de uma construção coletiva, com participação ativa dos membros da diretoria e do Conselho de Representantes Regionais (CRR) do COSEMS/SP. A estratégia dos apoiadores, que implantamos aqui em São Paulo, foi de fundamental importância, pois conseguimos capilarizar ações para a construção do Pacto pela Saúde e do SUS em nosso estado. Conseguimos elaborar uma agenda, uma série de compromissos, com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP), e isso foi de fundamental importância.
Jornal do COSEMS/SP: A que você credita a maior aproximação com a SES/SP que houve em sua gestão?
Jorge Harada: A maior aproximação do COSEMS/SP com a SES/SP aconteceu por uma série de conjunturas, como os atores que estão trabalhando na SES/SP no momento. Se não tivesse ocorrido essa aproximação, essa co-gestão, não teríamos conseguido avançar como avançamos. E eu acredito que essa aproximação tenha continuidade. Tanto COSEMS/SP quanto SES/SP têm responsabilidades e, claro, há divergências, não no que diz respeito ao que fazer, mas ao como fazer.
Jornal do COSEMS/SP: Liste os principais pontos de sua gestão.
Jorge Harada: Conseguimos desenvolver positivamente a questão da regionalização, com maior participação dos gestores e a implantação das 66 regiões de saúde. Os Colegiados de Gestão Regionais (CGR), implantados nas regiões, estão sendo de fundamental importância. Os CGR são capazes de identificar não só as questões de maior estrangulamento, mas também as qualidades do território e, assim, é possível construir o SUS na realidade das regiões. Podemos trabalhar regionalmente questões fundamentais do SUS, como incremento de financiamento, Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Gestão do Trabalho, Educação Permanente, Vigilância em Saúde, Promoção da Saúde e também as Redes de Atenção à Saúde, Gestão e Linhas de Cuidado. Os CGR têm uma responsabilidade muito grande e ascendente em nossa agenda. É importante que os CGR sejam um espaço de militância, de trabalho político, considerando o SUS como política pública, de inclusão social. É preciso fortalecer o movimento sanitário para que haja contribuição não só na saúde, mas na consolidação do processo democrático no país.
Outro ponto importante que conseguimos viabilizar foi a concretização da Programação Pactuada Integrada (PPI) no estado. Por mais que ainda seja preciso aperfeiçoar, sem dúvida conseguimos avançar, pois trabalhamos na perspectiva de atender às necessidades da população, como o aumento do acesso, a integralidade e a busca da equidade.
Jornal do COSEMS/SP: E o que mudou para o COSEMS/SP enquanto entidade?
Jorge Harada: Há um processo de fortalecimento de nossa entidade, não só fruto dessa gestão, mas das que nos antecederam também. Este fortalecimento é a efetiva representação dos tão diferentes municípios, para construirmos o SUS com justiça social. Essa gestão deu continuidade ao processo que faz com que os municípios sejam atores na construção do SUS. O CRR conta hoje com 64 membros, um aumento muito grande, já que antes eram 24. Com isso, há maior protagonismo e responsabilidades do gestor municipal, e isso é fundamental. O total apoio da diretoria, dos membros do CRR, dos apoiadores, dos funcionários do setor administrativo do COSEMS/SP, dos técnicos dos municípios que participam dos Grupos Técnicos Bipartite, tem feito a diferença e, com isso, conseguimos ações mais organizadas. A agenda com a SES/SP e o apoio do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e do Ministério da Saúde também são fundamentais.
Jornal do COSEMS/SP: Haverá eleições durante o XXIII Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, em Guarulhos. Como está sendo o processo de transição?
Jorge Harada: Estamos fazendo a transição de forma transparente e democrática, continuando na mesma linha de representatividade na diretoria, no que diz respeito à representação regional, partidária e econômica e ao porte de municípios. Acredito que será uma transição tranquila, para que não haja divisão. O nosso objetivo é manter a entidade coesa, garantindo a união dos gestores e o fortalecimento do COSEMS/SP para que possamos construir de forma solidária, atendendo às necessidades do movimento municipalista.
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